XVI ESCALADA DE PETROLINA

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.

(Trecho da mensagem do Papa João Paulo II aos jovens)

O Papa João Paulo II em todos os momentos enfatizou a participação do jovem na Igreja Católica e viu na face desses o futuro da igreja, ele acreditava que jovens podiam viver como jovens, como também viver como cristãos e membros ativos da igreja. E durante esses três dias de encontro podemos confirma o que o nosso querido papa falava de sermos jovens que tomam Coca-Cola, vão ao cinema e saem com os amigos para comer pizza, mas que também vivem e apreciam a vida com os mandamentos de Deus. Descobrimos que necessariamente não precisamos deixar de viver a vida que levávamos antes, mas que devemos vivê-la com ponderação sem temer em dizer que somos “Jovens de Cristo”, que gostamos de rezar, de ir à igreja, de falar sobre fé, sobre Deus, Cristo, Maria e de que amamos a Eucaristia.

Se tudo o que vivemos não foi SINTONIA, então não sei o que vivemos. Pois se pessoas que não tinham nenhum contato se tornaram companheiros de escalada e viram na face do outro Deus não é SINTONIA. Então, me diz o que é?

Vimos jovens se entregarem ao Espírito Santo, aceitar uns aos outros independente de quem sejam, de aceitarem e confirmarem o seu papel na comunidade cristã. Pessoas que se encontravam cruas e se tornaram cheias de luz e Espírito Santo.

Todos são como vasos. Alguns já se encontram prontos, outros já têm a base preparada e outros ainda não começaram a se modelar. Mesmo que alguns ainda não se encontrem totalmente modelados como os vasos, isso não significa que estejam estragados, mas que ainda não é o momento, pois a cada um cabe um tempo.

O que também não deixamos de ver foi uma equipe unida, fortificada no amor de Deus e que buscou por meio de todas as formas serem instrumentos do Espírito Santo. Que se deixaram guiar pela força divina da trindade, que proporcionaram não só aos cursistas, mas também a si mesmo um sensação única. O que podemos dizer da sensação de sermos instrumentos? Muito, tanto que não iria caber em um único post.

Para os cursistas digo que esse foi o primeiro passo para uma jornada em um caminho tortuoso, cheio de altos e baixos, mas que quando você menos espera dá de cara com uma linda vista cheia de plenitude, paz de espírito e Deus. E quando você para pra pensar, vê que tudo valeu a pena, mesmo com os buracos e a longa escalada que teve que tomar.

Como diz um velho ditado dos alpinistas “uma vez alpinista, sempre alpinista” ou se preferirem “uma vez escalada, sempre escalada”. A escalada não é fácil e ninguém disse que seria, mas é gratificante. O mundo lá fora ira lhe chamar sempre, ira lhe tentar, as pessoas iram criticar você por muitas vezes ter escolhido ir a uma reunião do movimento no domingo em vez de ir a uma festa. A batalha não será fácil, contudo quando ficarmos face a face com ELE veremos que cada pedra no meio do caminho não foi um obstáculo, mas sim um impulso para continuar escalando.

"Jovens do mundo inteiro tenham a santa ousadia, de serem os santos do novo milênio". (Papa João Paulo II)

Sejam todos bem vindos a Família Escalada.